...MOVIMENTAR...


Aberto a todas as pessoas que se propõem a "enxergar o mundo além do que os olhos podem ver".
Sejam todos bem-vindos!



sábado, 13 de novembro de 2010

leitura dramatizada no direito

Hoje foi o II Encontro com os alunos de direito do UNIPAM. Apesar da chuva, da véspera de feriado, um número bom compareceu. Uma nova integrante. Exercícios práticos. Breves apontamentos sobre Bertold Brecht, sobre análise textual.

Início da adaptação do roteiro do filme O CASO DOS IRMÃOS NAVES para o texto teatral. Quatro cenas foram preparadas e lidas pelos alunos. Divididos em grupos, os alunos escolheram as cenas e os personagens. Rapidamente fizeram um prévio ensaio, definiram a proposta (marcação, disposição)e apresentaram a Leitura Dramatizada. Foi muito bacana. Fiquei surpresa com o despojamento dos atores-leitores-jurídicos.

Daniel Magalhães, que no primeiro encontro se apresentou dizendo tímido, durante a leitura dramatizada, despertou emoção não só da platéia, mas de José Eustáquio que com ele contracenava. A voz de Daniel atingiu o imaginário de quem o assistiu ao interpretar o papel de Ana Rosa, mãe dos Irmãos Naves. Passou verdade. Comoveu. Despertou emoção.

No primeiro encontro, mal ouvíamos a voz de Kely. Hoje se apresentou leve, destemida. Voz suave e clara. Boa entonação. Participou da leitura da "Cena III" com Elaine e Sibele. Trabalharam sotaque, puseram "cor" nas falas. O trio da cena III teve um cuidado especial com marcação. Ficou ótimo. Interpretaram diversos personagens. Sibele demonstrou o "time" pra direção. Elaine, como disseram os colegas no primeiro encontro, é oradora nata.

Hoje Sarah também se revelou. E o papel de delegado ficou marcante. De forma espontânea trouxe gestos à fala. Contracenou com Vanusa e José Eustáquio. Tiveram boa sintonia no palco. Vanusa, quando os "espiei" ensaiando, me fez rir. Captou a malícia e ironia da personagem Floriza. Ficou natural. José Eustáquio se destaca pela desenvoltura.

Apesar de não conhecerem o texto por completo e utilizarem-se apenas de algumas cenas, os alunos souberam analisar, encontrar nuances dos personagens. Fizeram um trabalho digno de aplausos. Em tempo curto.

Ao final, tivemos uma "roda de prosa". Kely sugeriu que apresentassem o texto "sem o texto na mão". Decorado. Achei bacana o seu interesse. No entanto, para o momento, a intenção é de fato, da leitura dramatizada. Sarah fez um paralelo do trabalho que hoje fizeram com a "labuta forense". A lida com prazo curto, com a necessidade de mudanças de improvisações.

Os alunos que não conheciam o texto, ainda não o conhecem por completo, vão assistir ao filme. Optaram por continuar o processo de criação da Leitura Dramatizada de "O CASO DOS IRMÃOS NAVES".

O crescimento está acontecendo.... de forma espontânea...que gere bons frutos!

Nenhum comentário:

Postar um comentário