...MOVIMENTAR...


Aberto a todas as pessoas que se propõem a "enxergar o mundo além do que os olhos podem ver".
Sejam todos bem-vindos!



sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

renascer

o que recebi da grande amiga, artista-maior das "visuais" Norma Brugger...letrinhas e cores que de maneira objetiva, clara e singela, definem o símbolo desta data, o RENASCER...


quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

trabalhar, cuidar e promover as pessoas - um depoimento


"O que pude perceber no curso "Teatrando no Direito" na verdade, é uma impressão que eu já tinha e que se confirmou: o teatro trabalha o ser humano, na sua forma mais genuína, e que independente das escolhas pessoais, profissionais ou de qualquer gênero, faz um bem danado. Digo que é uma impressão que eu "já tinha" porque sou bacharel em Direito e apaixonada pelo teatro. A situação formal, séria e a postura moral e reta exigida do profissional do Direito em nada se “choca” com o trabalho desenvolvido no teatro. Pelo contrário, o teatro proporciona o autoconhecimento e quando nos conhecemos fica muito mais fácil reconhecer o outro. E isso é essencial num ambiente jurídico, onde é necessária uma boa dose de empatia, para que consigamos lidar com o ser humano em momentos em que este está fragilizado pelas atribulações da vida. O que presenciei na prática da oficina “Teatrando no Direito” foi algo totalmente inovador e condizente com o que uma Universidade respeitável, responsável e humana precisa desenvolver. É disso que precisamos pra ter um mundo melhor: trabalhar, cuidar e promover as pessoas. Estou convicta de que os alunos estão mais confiantes, seguros e mais conscientes de seus potenciais. O teatro como já disse, tem a característica mágica de nos ajudar no autoconhecimento, especialmente no aspecto da consciência corporal. Sem falar na característica inclusiva (que benção poder conviver e aprender com o colega que tem deficiência e que dá um show de expressividade e superação). Presenciei também o depoimento de alunos que se disseram positivamente surpreendidos, pois imaginavam não conseguir superar suas dificuldades de expressão oral, e o fizeram através das técnicas aplicadas pela professora Eliene. No ensejo, parabenizo a ministrante pelo belo trabalho desenvolvido. Concluindo, foi uma experiência muito produtiva, inovadora onde percebe-se a evolução dos participantes a cada exercício. Obrigada pela oportunidade." TININHA BARBOSA


Ana Cristina Barbosa é bacharel em Direito pelo UNIPAM (Turma 2001). É artista, arte-educadora. Dentre vários trabalhos que realiza, atua em Unaí-MG na área da educação.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

garimpo de hoje - a arte da palestra por Bernardet


Hoje de manhã estive com Luís André, coordenador do Curso de Direito do UNIPAM (Patos de Minas-MG). Papeamos sobre a oficina "Teatro no Direito". Foi uma conversa muito proveitosa, positiva e motivadora. Mencionei sobre o mestrado que ora inicio em 2011 na UFU-MG cuja pesquisa, sob orientação de Luiz Humberto Arantes Martins versará sobre a construção dramatúrgica de O CASO DOS IRMÃOS NAVES.

Luís André foi muito solícito na possibilidade de trabalharmos com os próprios alunos do Direito, a análise do maior erro judiciário do Brasil, através do olhar teatral. Voltei pra casa vislumbrando a montagem da leitura dramatizada pelos próprios alunos do Direito da Instituição onde me graduei...Agora, "fuçucando" no site da Cinemateca à procura de "substratos" sobre o filme do CASO DOS IRMÃOS NAVES, deparo com o blog de Jean Claude Bernardet, roteirista do filme. Roteiro, inclusive, que os alunos trabalharam na oficina. Roteiro, através do qual, os alunos tiveram o primeiro contato com o caso real (vide foto - Márcia e Júlio, folheando o livro escrito por Jean Claude)

Muito contente fiquei...e o texto A ARTE DA PALESTRA me remeteu aos alunos participantes da I Oficina Teatro no Direito. A eles, envio estas sábias e sensíveis letrinhas com votos de muita inspiração para o novo ciclo que se inicia - a saída da academia para a labuta profissional. Ao Daniel e Sibelle, únicos participantes "não-formandos 2010", meus votos de um novo despertar para o prosseguir do curso.

Espero que gostem!


"24/09/2010
A arte da palestra


“A crença no espelho” foi o título da palestra de abertura do curso Mutações-A invenção das crenças, coordenado por Adalto Novaes.

O palestrante foi José Miguel Wisnik na mais brilhante de seuas formas.

Palestra não é uma simples comunicação de texto previamente escrito, mesmo que o palestrante se atrapalhe nos seus papéis ou não consiga ler sua caligrafia, o que sempre pode dar alguma vitalidade a uma palestra acadêmica.

Palestrar implica encantar o público e se encantar com o seu próprio encantamento de palestrar diante de um público. Isto ocorria com Paulo Emílio Salles Gomes que era mestre nessa arte. E ocorreu com Zé Miguel neste dia de abertura em São Paulo. No meio da palestra, após uma frase, os olhos brilhando, os braços levantados, um sorriso luminoso, ele perguntou se tinhamos anotado porque essa frase ele não conseguiria repetir. Estávamos, nós e ele, enfeitiçados.

A palestra de Zé Miguel teve a forma de uma elipse cujos dois centros foram espelhos, um de Machado de Assis e o outro de Guimarães Rosa. Esses centros lançaram raios que atingiram galáxias como a psicanálise lacaniana ou a cultura popular brasileira, tecendo uma rede fosforescente.



Escrito por Jean-Claude Bernardet às 13h31"
http://jcbernardet.blog.uol.com.br/

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

nova Ministra de Cultura do Brasil - Ana de Holanda

Transcrevo abaixo, escritos de Leonardo Brant sobre a trajetória de "Ana de Hollanda será a nova Ministra da Cultura do Brasil" retirados do site Cultura e Mercado.


"Artista, ativista, gestora pública de cultura com longa carreira, compromisso e realizações consolidadas na área, Ana de Hollanda assumirá um Ministério da Cultura maior e mais reconhecido pela sociedade (Gilberto Gil), porém muito mais problemático, pautado por disputas, entraves, inseguranças jurídicas, ideologismos, perseguições e disputas de poder (Juca Ferreira). Alguém que sabe onde dói o calo dos artistas, produtores e gestores culturais. E deverá reencaminhar a discussão de temas polêmicos como direito autoral e financiamento à cultura.

Filha de Maria Amélia e Sérgio Buarque de Hollanda, irmã de Chico, Miucha e Cristina, está intimamente ligada às “Raízes do Brasil”. Nasceu em São Paulo em 12 de agosto de 1948. É cantora, compositora e gestora cultural reconhecida no país por sua atuação em diversos órgãos públicos, entre estes a Funarte e o MIS (Museu da Imagem e do Som) do Rio de Janeiro.

Como gestora na área pública, esteve a frente do Setor de Música e de vários projetos nacionais e internacionais no Centro Cultural São Paulo, da Secretaria de Cultura da capital paulista, nos anos 80.

Foi secretária de cultura de Osasco/SP entre 1986 e 1988. Em âmbito nacional, foi diretora da Funarte entre 2003 e 2007, tendo sido responsável pelas políticas e atividades da área no Ministério da Cultura. Foi nesta função que reativou o consagrado Projeto Pixinguinha, levando-o a todos os estados e regiões do país. Também conduziu o Projeto Orquestras, o Projeto de Circulação de Música de Concerto, o projeto Concertos Didáticos, o Programa Nacional de Bandas, o projeto Painéis de Bandas de Música, o Pauta Funarte de Música Brasileira e a XV e XVI Bienais de Música Brasileira Contemporânea, no Rio.

Também na Funarte coordenou o processo de criação da Câmara Setorial de Música e apoiou diversos festivais, feiras, encontros e mostras de música em todas as regiões brasileiras e organizou a caravana do Projeto Pixinguinha para o Ano do Brasil na França, em 2006.

Desde 2007, é vice-Presidente do Museu da Imagem e do Som, da Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro.

Carreira artística

Ana de Hollanda também seguiu a carreira artística, que corre nas veias da família. Como cantora e compositora profissional, ela tem quatro discos e interpretações em diversas obras coletivas, além de várias obras suas gravadas por outras cantoras.

Já se apresentou em todos os estados brasileiros e em diversos países (França, Cuba, Uruguai e Angola). Como atriz, atuou em vários espetáculos no Brasil e em Cuba.

Entre 2001 e 2003, a partir de sua ideia original, trabalhou na produção executiva e na pesquisa do documentário “RAÍZES DO BRASIL – Uma Cinebiografia de Sérgio Buarque de Hollanda”.

Seja bem-vinda Ministra Ana de Hollanda. O Brasil precisa de você!"

domingo, 12 de dezembro de 2010

texto teatral x Tribunal do Júri

...no Tribunal do Júri é posssível enxergar alguns elementos teatrais, dentre eles, o texto teatral.

"O texto teatral sempre traz um momento histórico. Diferentemente de outras formas culturais (romance, conto, poesia), o texto do teatro causa impactos bem maiores que se refletem na temática, na forma com que o assunto é abordado, na cenografia, na iluminação e até mesmo no ritmo. A própria estrutura textual - o diálogo, as rubricas, a ausência de um narrador – o difere do texto escrito somente para ser lido.

No Tribunal do Júri, o texto compõe-se pelo trabalho dos operadores do direito. Mesmo tendo suas peculiaridades, é possível enxergar a narração como a sua grande forma. O enfoque, o fato criminoso; sua síntese, o conflito humano na sociedade. No teatro, cada autor tem um estilo, propõe uma linguagem, podendo ela ser, por exemplo, rebuscada ou regionalista. No Tribunal, os “textos jurídico-teatrais”, pelas próprias formalidades processuais penais, apresentam o mesmo estilo: seguem uma seqüência de procedimentos a compor os autos , linguagem, forma jurídica. Sendo a representação por atores o fim do texto teatral, na mesma linha está o “texto-jurídico-teatral”, que é concebido para ser narrado pela defesa e acusação no plenário.

É de uma grandeza e riqueza incrível esse material, pois ali a narrativa é recheada da memória emotiva dos depoentes. São relatos vivos capazes de mexer com o imaginário de quem os lê. É um grandioso material para ser adaptado numa peça teatral. Personagens definidos. É daquele “texto-jurídico-teatral” que o debatedor extrai sua fala, a fala do seu personagem. Por conta da redação do texto ser feita pelos próprios narradores dos fatos, nada impede o comparativo desse processo de criação com o processo colaborativo do teatro (que resulta em texto teatral). Fatos concretos são trabalhados na criação colaborativa, fazendo sempre presente certa realidade a ser contestada, escancarada para o público. Os atores é quem criam o texto. Dão a importância devida aos seus personagens.

No Tribunal do Júri também. Não há um diretor a guiá-los. A proposta do texto é o próprio acontecimento criminoso, com um pano de fundo social, ponto de partida para a improvisação dos debatedores. É o jogo, é a criação que acontece ali, naquele momento. Exemplo disso é a tréplica calcada na réplica, em que o acusador vai acrescentando novos elementos ao seu personagem durante o próprio Julgamento, a narração dos fatos. Assim, é nesse “jogo” do debate que o texto narrado é construído, mediante certa improvisação.

Também é possível entender cada peça processual como sendo um quadro a ser “encenado” durante o Júri. Sabe-se que a dramaturgia de Brecht é diferenciada: sua forma de escrita é o contraposto da unidade de ação proposta por Aristóteles. Folheando os autos, pode-se comparar cada peça processual a um ATO de um texto teatral. Peça acusatória, depoimento das testemunhas, quaisquer que seja, tem seu início, meio e fim, por si só.

De forma semelhante ao teatro, no Tribunal do Júri o texto é apenas um elemento constituinte do espetáculo, trazendo acusado e vítima, seus principais personagens. Observando tão só o “texto-jurídico-teatral” encontramos apenas estes personagens e as testemunhas, o que não ocorre quando olhamos o momento do espetáculo do Tribunal.

Ali, os operadores do direito, se transformam em atores/personagens: os vemos enquanto personagens, enquanto “classes representativas” da sociedade. No momento do espetáculo, os holofotes transfiguram os operadores jurídicos em personagens que contracenam não só com os personagens simbólicos do texto (acusado, vítima e testemunhas), mas com a platéia e os jurados. De fato, o teatro jamais existe sem o ator. Até então, havia o texto, o trabalho intelectual do operador jurídico - o mundo das letras e da imaginação. Agora, há o ator em cena, presente no palco, transfigurado no seu personagem. Está ele, antes de ser ouvido, sendo assistido."


trecho da monografia "Teatralização do Tribunal do Júri - Palco e Platéia: Diálogo entre do Direito e Teatro" escrita por Eliene Rodrigues sob orientação de Luiz Humberto Martins Arantes, quando do curso de pós-gradução lato sensu em Interpretação Teatral pela UFU-MG (2005)

sábado, 4 de dezembro de 2010

último encontro


Hoje foi o último encontro da I Oficina Teatro no Direito. Discussão sobre o andamento das oficinas foi feita. No teatro, sempre lidamos com um público menos numeroso quando comparado às outras artes, aos outros afazeres. Na oficina, é claro, não foi diferente. Dos 43 inscritos, 22 alunos passaram pela oficina, dentre os quais, 05 alunos permaneceram até o fim.

Não sei se por questão cultural, se tem a haver com as questões de gênero, mas geralmente, homens tem maiores resistência ao fazer teatral. Muitas pessoas ainda acreditam que a arte teatral se resume ao trabalho de atores e atrizes de televisão, em novelas e filmes. Esquecem ou talvez não sabem, que teatro é nada menos do que "comunicação". Afora o conceito de teatro enquanto edifício teatral, enquanto um fenômeno espetacular, teatro é um acontecimento, que alguém faz e alguém vê num mesmo momento, tendo como elemento imprescindível, o ator.

Durante os quatro dias de encontro com os alunos de direito no UNIPAM, estiveram presentes Daniel Magalhães e José Eustáquio. José Eustáquio só não pode ir no domingo. Muito me surpreenderam os dois alunos, pela abertura para novas possibilidades. Ao meu ver, quebraram o paradigma de que homens não fazem teatro. Com seriedade, despojamento, prontidão e interesse, Daniel e José Eustáquio participaram de todos os exercícios práticos (alongamento, exercícios vocais, improvisação) e nos momentos oportunos, emitiam suas reflexões e opiniões acerca do que aquilo tudo "despertou" nas suas vidas profissionais.

Muito me encantou a postura dos dois, porque pra mim, seria muito compreensível que nalguns momentos, eles fizessem atitudes de reprovação ou simplesmente permanecessem sentados apenas observandos os exercícios. Ao contrário! Com muita seriedade, se dispuseram para novas possibilidades e no último dia fizeram um "balanço" que me deixou feliz, porque algo simples despertou novos olhares... Gostaria de transcrever as tantas falas deles...Mediante a impossibilidade, de forma resumida, exponho alguns pontos do que disseram:

José Eustáquio sugeriu a montagem de uma peça teatral sobre Tribunal do Júri. Fez um paralelo de alguns momentos da oficina, com um livro sobre Oratória que está lendo. Daniel Magalhães, sugeriu que a oficina continuasse no próximo ano, com a inovação de iniciar no primeiro semestre e a partir do segundo semestre, começar o processo de montagem de um trabalho artístico. Sarah revelou que quando o curso foi anunciado em sala de aula, pensou que se tratava de dicas teóricas como se portar em público e quando, no primeiro encontro chegou na sala, viu todos os alunos descalços e trabalhando, ficou surpresa. Marli revelou que inicialmente se inscrevera na oficina apneas para completar o banco de horas (exigência para obtenção do certificado de conclusão de curso) e que depois, passou a se interessar melhor e enxergar a importância do teatro na vida das pessoas. Mencionou sobre seu filho e que agora, gostaria muito que na escola onde ele estuda, tivesse aulas de teatro. Disse ainda, que participaria de mais encontros.

Tentarei colher dos próprios alunos, alguns depoimentos para serem postados aqui e compartilhar com muitos, mais uma experiência de autoconhecimento.

Sei que não é fácil em plena tarde de sábado, ter que se deslocar de casa, do aconchego seja qual for e se dirigir a uma universidade para ficar em média de 03 horas trabalhando teatro. É uma escolha! Nada foi imposto. E os alunos de Direito do Unipam se esmeraram, se esforçaram e demonstraram que se é possível "enxergar o mundo além do que os olhos podem ver".

E não houve um "fim", apenas um "começo".

Obrigada a todos pela troca de conhecimentos.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

o que reluz - Vandaluz - Festival Marreco

Ontem à noite, participei de uma das programações da III Edição do Festival Marreco -Debate sobre "Desafios das Políticas Culturais em MG" presidida por Leo BR: Masa Coletiva São Carlos-SP e Mara Porto. Em termos quantitativos, um número pequeno de participantes, superado em termos qualitativos - dentre "figuras" atuantes na área cultural dos diversos segmentos (artes plásticas, patrimônio imaterial, teatro, música, comunicação) integrou a "roda de prosa", Gabriel, Secretário de Cultura de Patos de Minas-MG. Curioso que no início, ele anunciou que não poderia ficar até o final, mas ficou. Algo simples, mas que na sutileza da leitura que se é possível fazer, muito grandiosa tal presença. Impossível se pensar e fazer políticas públicas de cultura se não participa, se não convive e respira das agruras, angústias e também conquistas e avanços do meio cultural.

A movimentação do Grupo Peleja, digo sem nenhuma rasgação de seda, é um divisor de águas na história cultural da região. Não pelo simples fato de carregar o nome 'INDEPENDENTE', mas porque criou bases, está totalmente alheio ao apelo mercadológico, pela qualidade do trabalho, pela formação dos profissionais, pelo caráter arrojado que desperta nada menos a auto-estima do povo. A partir do trabalho deles, soube, novas bandas de Patos de Minas e da região despontaram. É uma rede que se cria e se firma. São novas possibilidades de pensar e fazer. E isso sim, gera um desenvolvimento local.


O Festival que não considero um simples EVENTO, (porque já dizia Rômulo Avelar, "evento é vento"), fincou raízes e agora, da forma mineirinha de ser, caladinho, devagarzinho vai espandindo as antenas. Quando as antenas tomam grande proporção sem raízes, tudo se despenca. Mas quando as antenas vão conquistando o próprio espaço, com raízes desenvolvidas e fincadas, o fluxo de ânimo e inovação acontecem. E aí, a seiva consegue circular das raízes às folhas. É assim que vejo o FESTIVAL MARRECO. Uma semente que foi plantada, germinada, brotou, cresceu, deu frutos. E agora, a árvore que produz, está em chão seguro, por isso, propicia sombra e segurança e atrai público, parceiros, curiosos.... de vários cantos.

e estou ávida por conhecer um pouco mais. Mas porque sou avessa a muita movimentação, até mesmo pela idade, me abstenho de "provar" tudo o que o cardápio ofere. Daqui há pouco, irei com as amigas Helen, Laís e Cia. assistir as bandas tocarem. E hoje, matarei minha curiosidade de assistir de perto VANDALUZ...um trabalho esmerado que encanta. E reluz! E através dessa luz, hoje consta na programação, artistas da Argentina, Recife-PE, São Carlos-SP, Uberlândia-MG, Brasília-DF. São as bandas "Finlândia", "Babi Jaques e os Sicilianos", "Aeromoças e Tenistas Russas", "Krow", "Móveis Coliniais de Acaju", respectivamente. E é claro, "Zharpa", "Viagem a Falo" da terrinha mineira, PATOS DE MINAS.

...e vamos lá!!!!

FORA DO EIXO

http://www.coletivopeleja.blogspot.com/